sábado, 18 de abril de 2015

“Lo-Debar, nunca mais” (II Samuel 9: 1-13)


          I. A história.
          - Depois da morte de Saul e seus três filhos (Jônatas, Abinadabe e Malquisua), Davi assume o trono da nação Israelita.
          - Depois de 20 anos de reinado, Davi manifesta o desejo de favorecer algum descendente de Saul.
          - Alguém diz que existe em Israel um homem chamado Ziba, que foi serviçal de Saul e, possivelmente, teria alguma informação sobre possíveis descendentes de Saul.
          - Ziba diz que Melfibozete, um dos filhos de Jônatas, estava vivo e morava na cidade de Lo-Debar, na casa de um homem chamado Maquir.
          - Melfibozete era aleijado, por ter sofrido uma queda quando os Gibeonitas invadiram sua casa.
          - Na ocasião, quando fugia dos inimigos, a empregada deixou Melfibozete cair.
          - Com a morte do avô Saul e de seus pais, Melfibozete foi morar com seus tios e primos, e depois disso não se teve mais noticias dele.
          - Quando soube que Melfibozete estava morando em Lo-Debar, Davi indignou-se. Mas, porque?

          As características de Lo-Debar:
          - Cidade em pasto; de terra sequíssima; nem capim crescia ali; a água utilizada vinha de uma cidade que distava cerca de 37 Km, que vinha por condutores, que devido seu aquecimento, provocava ânsia nos seus consumidores.
          - As pessoas de Lo-Debar viviam em extrema situação de penúria e miséria.

          II. A realidade de Melfibozete:
          - Melfibozete tinha entre 25 e 30 anos de idade;
          - Todos os dias lamentava sua situação;
          - Ele tinha lembranças do conforto do palácio; dos cuidados que recebia;
          - Todos os dias chorava o seu infortúnio;
          - Todos os dias ele se lembrava da história terrível da sua família;
          - Todas as noites Melfibozete era assombrado pelo seu histórico de vida;
          - Lo-Debar era a sua realidade;
          - Uma terra árida, seca, miserável;
          - Estar entre os desafortunados era a sua realidade;
          - Por algumas vezes ele dizia para seus vizinhos: “Já fui neto de um rei; fiz parte da família real”.

Quem sabe Melfibozete pensava consigo mesmo:

 “Alguém se lembra de mim?”. Morrerei em Lo-Debar? Meu destino será mesmo este?
“O que fizeram com as terras que eram da minha família”.

III. A vida de Melfibozete começa a mudar:

- Davi manda buscar Melfibozete em Lo-Debar;
- Ele manda preparar dois carros de guerra, utilizados para transporte do próprio rei;
- Cada carro era puxado por dois cavalos;
- Cada carro conduzia três homens: O condutor, o escudeiro e um guerreiro.

IV. A chegada dos carros reais em Lo-Debar:

- Com a chegada dos carros a cidade parou;
 - As pessoas vinham atrás curiosas, desejando saber o que estava acontecendo;
- O que os soldados do rei faziam ali? Exterminar os miseráveis? Prender algum criminoso?
 - Os soldados chegam à casa de Maquir e perguntam por Melfibozete;
 - Melfibozete vem até com certa dificuldade, e pergunta sobre o que estava acontecendo.
- Os soldados dizem que o rei Davi deu ordens para que eles viessem a Lo-Debar para levá-lo dali.
- Segundo os soldados, Melfibozete não moraria mais em Lo-Debar. Devia ser levado para Jerusalém, para assentar-se na mesa do rei Davi.
- Melfibozete tem dificuldade para assimilar aqueles acontecimentos. Uma alegria toma conta do seu coração. Ele fica mudo. Seus olhos brilham. Ele é colocado em um dos carros.
- As pessoas de Lo-Debar estão atônitas. Elas também não acreditam no que está acontecendo.
- Melfibozete já está saindo da cidade, quando numa reação quase que involuntária, levanta a mão direita, acena para tudo aquilo que está ficando em Lo-Debar, e gritando movido de grande alegria diz;

“Lo-Debar, estou indo embora. Estou deixando a miséria, a terra árida, seca, improdutiva”.
 “Estou deixando a incerteza, a insegurança, o medo, a falta de perspectiva”.
“Estou deixando o choro, a lamentação, a frustração”.
          “Adeus Lo-Debar” Jerusalém, aí vou eu!


          V. O encontro de Melfibozete com Davi e é favorecido.

Contextualizando:

          I. Lo-Debar é o lugar onde alguns estão morando.
§  Lo-Debar aponta para o desânimo; para a cidade do desespero; para a ponte entre a vida e a morte; para a caverna da miséria; da falta de perspectiva; para a vida como fonte seca; para um barco a deriva; para uma noite sem lua; para um verão sem calor.
          II. Melfibozete é a figura de alguns aqui presentes.
§  Melfibozete aponta para aqueles que olham para o seu passado, questionam o seu presente e já sentenciaram seu futuro.
§  São aqueles que perguntam: Quem eu fui, quem eu sou? Onde estive, onde estou?
§  São aqueles que lamentam seu histórico de vida e vivem a margem de sucessivas desgraças e não conseguem ser felizes.

          III. Davi aponta para Deus, que não se esqueceu de você e dá ordem para que te tirem de Lo-Debar.
          IV. Os soldados apontam para o Espírito Santo. Hoje ele vai à tua Lo-Debar para tirá-lo de lá.
·       Ele vai à tua Lo-Debar particular para tirá-lo de lá e transportá-lo para Jerusalém.

Jerusalém é a posição em Cristo.

          “Quem agora está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo”


          Acene para Lo-Debar e diga: “Lo-Debar, nunca mais. Jerusalém aí vou eu!


         


FONTE: gritosdealerta.blogspot.com.br

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Onde estás?

Um dia Deus chegou ao Jardim do Éden e perguntou ao homem
- "Adão, onde estás?"
Ele havia acabado de fazer uma escolha desastrosa. Rejeitara seguir o caminho da vida, da comunhão com o seu Criador, e seguira a voz do tentador. Escolhera o caminho da morte. A trilha da solidão de Deus. Uma existência independente do seu Pai Deus, a razão da sua própria existência.
Resultado? O vazio se apoderara da sua alma e a culpa cravara garras prisioneiras em seu coração. Adão se vira, de repente, mergulhado no medo, na culpa, no pecado que a própria escolha produzira. Tornara-se fugitivo do Criador.
Ouvindo a costumeira voz de Deus no Jardim, em vez de correr ao Seu encontro, como dantes, correu para um falso esconderijo. A mesma voz que outrora fazia saltar o coração de alegria, desta vez lhe causava pânico e terror.
- "Adão, onde estás?" Num estado de morte espiritual; distante, moral e espiritualmente, do Criador.
- "Onde estás?"
Esta é a voz de Deus ecoando em cada ouvido e esperando uma resposta.
Onde estás em relação ao teu Criador?

Este é teu momento de parada; de reflexão; de escolha; de decisão.

Só há duas escolhas: Ouvir e obedecer à voz do Criador ou a do Tentador.
Só há dois caminhos: Vida e morte.
Só há dois destinos: Céu e inferno.
Só há dois estados: Pecaminosidade e santidade.
Só há dois reinos: Luz e trevas.
Só há dois senhores: Deus e Satanás.

Só há UM SALVADOR: JESUS CRISTO, o Filho do Deus vivo.
                        UMA ESCOLHA

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A lição do cavalo

Conta-se que um fazendeiro, dono de excelentes cavalos de muita valia, nos trabalhos de sua propriedade rural, recebeu um dia a notícia de que o preferido dele, um alazão forte e muito bonito, havia caído num poço abandonado.
O capataz que lhe trouxe a má notícia estava desolado porque o poço era muito fundo e pouco largo e não havia como tirar o animal de lá, apesar de todos os esforços dos peões da fazenda.
O fazendeiro foi até o local, tomou tento da situação e concordou com seu capataz: não havia mais o que fazer, embora o animal não estivesse machucado!
Não achou que valia a pena resgatá-lo, ia ser demorado e custaria muito dinheiro.
Já que está no buraco - disse ao capataz - você acabe de enterrá-lo, jogando terra em cima dele. Virou as costas, preocupado com seus negócios, e os peões de imediato começaram a cumprir a sua ordem. Cinco homens, sob o comando do capataz, atiravam terra dentro do buraco, em cima do cavalo.
A cada pazada, o alazão se sacudia todo e a terra ia-se depositando no fundo do poço seco. Os homens ficaram admirados com a esperteza do animal: a terra ia enchendo o poço e o cavalo subindo em cima dela!
Não demorou muito e o animal já estava com a cabeça aparecendo na saída do poço; mais algumas pazadas de terra e ele saltou fora, sacudindo-se e relinchando, feliz!

MORAL DA HISTÓRIA

Não aceite a terra que jogam sobre você os que querem enterrá-lo em vida; reaja com confiança, mexa-se, procure o seu espaço, suba sobre essa terra e aproveite para subir cada vez mais, agradecendo os que, pensando feri-lo, estão lhe dando a oportunidade de crescer material e espiritualmente.

Quando pensarem que você "já era", a sua vitória será ainda mais espetacular.


Arrisque! Viver  É  arriscar.
 O homem que vai mais longe é o que, em geral, está disposto a fazer e a arriscar.

Autor Desconhecido